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Ministério Público pede a libertação de Nicolas Sarkozy

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AP Direitos de autor  Thibault Camus/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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Os advogados do antigo presidente apresentaram um pedido de libertação do seu cliente. Nicolas Sarkozy poderá ser libertado ainda hoje.

Nicolas Sarkozy ficará esta segunda-feira a saber se será ou não libertado da prisão de Santé, onde se encontra detido desde 21 de outubro.

A Câmara de Apelação Criminal do Tribunal de Recurso de Paris irá analisar o pedido de libertação apresentado pelos advogados do antigo presidente. Nicolas Sarkozy assiste à audiência por videoconferência.

O Ministério Público solicitou a libertação de Nicolas Sarkozy sob estrito controlo judicial. A decisão deverá ser proferida ao início da tarde, antes das 13:00 em Portugal continental.

O Tribunal de Recurso tinha de organizar a audiência no prazo de dois meses após o pedido de libertação. Se a decisão for favorável, Nicolas Sarkozy será libertado no mesmo dia, ou seja, ainda esta segunda-feira.

A 25 de setembro, o Tribunal Penal de Paris condenou-o a cinco anos de prisão por "conspiração criminosa" relacionada com o alegado financiamento líbio da sua campanha de 2007.

Os juízes justificaram a sua decisão de impor uma medida cautelar, com execução provisória, pela "excecional gravidade" dos factos.

A decisão suscitou uma forte polémica. Nicolas Sarkozy condenou-a como sendo motivada por "ódio", enquanto alguns políticos a viram como um caso de perseguição judicial.

A detenção de um ex-presidente para cumprir pena foi um caso inédito na história da República Francesa e da União Europeia.

Nicolas Sarkozy insiste na sua inocência e recorreu da condenação.

No âmbito do recurso, a sua permanência na prisão é considerada como prisão preventiva e não como execução de uma pena.

De acordo com a lei (artigo 144.º do Código de Processo Penal), a prisão preventiva só pode ser decretada se for "o único meio" de proteger as provas ou de evitar que o suspeito fuja ou exerça pressão sobre as testemunhas.

No mesmo processo, os juízes já libertaram Wahib Nacer, um antigo banqueiro de 81 anos, sob controlo judicial. O intermediário Alexandre Djouhri continua detido.

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