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Drones marítimos do SBU atingiram outro petroleiro da "frota fantasma" russa

Um fotograma do vídeo da SBU publicado pelos meios de comunicação ucranianos
Um fotograma do vídeo da SBU publicado pelos meios de comunicação ucranianos Direitos de autor  ukrinform.ua
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De Irina Sheludkova
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Fontes do SBU disseram que o petroleiro Dashan tinha sofrido "danos críticos". Anteriormente, em relação a estes ataques, Putin afirmou que a Rússia poderia "cortar o acesso da Ucrânia ao mar".

Os drones ucranianos atingiram outro petroleiro da "frota fantasma" da Federação Russa. A notícia é avançada pelos meios de comunicação ucranianos com referência a fontes dos serviços especiais, bem como pelo canal de telegrama Rybar, que é próximo do Ministério da Defesa russo.

No Mar Negro, a sul de Feodosia, sob o ataque de drones marítimos, o Sea Baby atingiu o petroleiro Dashan, que está sob sanções internacionais.

Fontes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) disseram que o navio com bandeira das Comores viajava à velocidade máxima com o seu transponder desligado na zona económica exclusiva da Ucrânia em direção ao terminal portuário de Novorossiysk, na Rússia.

O SBU afirmou que o petroleiro tinha sofrido "danos críticos". A operação foi levada a cabo pela 13ª Direção Principal de Contra-Inteligência Militar da SBU e pela Marinha ucraniana.

O canal pró-Kremlin Rybar afirmou que o petroleiro foi atacado por três barcos ucranianos sem tripulação e que um avião de reconhecimento britânico RC-135W estava a operar no "ar a oeste do Mar Negro durante o ataque". O canal afirmou que se tratava de "um golpe para a economia russa".

Jornalistas ucranianos também noticiaram a presença do avião britânico.

De acordo com as estimativas do SBU, o custo aproximado de um petroleiro deste tipo é de 30 milhões de dólares e, num só voo, transportou produtos petrolíferos no valor de quase 60 milhões de dólares.

A UE, o Reino Unido, o Canadá, a Austrália e a Suíça impuseram sanções ao petroleiro Dashan devido ao transporte de matérias-primas russas, contornando as restrições existentes, e ao transporte de alto risco (com o sistema de identificação desativado).

Os observadores ucranianos assinalam que a principal rota (60%) das exportações de petróleo por petroleiros da "frota sombra da Federação da Rússia" passa pelo Mar Báltico.

Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin, comentando os ataques a petroleiros no Mar Negro, afirmou que "isto é pirataria" e que a Rússia poderia "cortar o acesso da Ucrânia ao mar".

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