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Turquia diz que um terceiro petroleiro russo foi atacado no Mar Negro

Arquivo: Petroleiro atracado no complexo de petróleo e derivados de Sheskharis, no porto de Novorossiysk, no Mar Negro, Rússia, 11 de outubro de 2022
ARQUIVO: Petroleiro atracado no complexo petrolífero de Sheskharis, no porto de Novorossiysk, no Mar Negro, Rússia, 11 de outubro de 2022 Direitos de autor  AP/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
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De Kieran Guilbert
Publicado a Últimas notícias
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A embarcação não solicitou assistência e os seus 13 tripulantes ficaram ilesos, segundo a Direção de Assuntos Marítimos da Turquia.

Um navio-tanque que alegadamente transportava óleo de girassol da Rússia para a Geórgia foi atacado no Mar Negro, anunciaram na terça-feira as autoridades turcas, dias depois de dois petroleiros alvo de sanções, ligados à "frota sombra" de Moscovo, terem sido atingidos por drones navais ucranianos.

O navio de bandeira russa, o MIDVOLGA-2, foi atacado a cerca de 130 quilómetros da costa turca, segundo a Direção de Assuntos Marítimos.

Não pediu assistência e seguia para o porto turco de Sinop, adiantou a autoridade num comunicado publicado no X.

Os 13 tripulantes do navio-tanque não ficaram feridos. Segundo a estação turca NTV, o ataque foi realizado com um drone kamikaze.

O incidente ocorreu após ataques com drones, por parte da Ucrânia, contra dois navios russos, o Kairos e o Virat, na sexta-feira, dentro da zona económica exclusiva da Turquia. As tripulações dos dois navios foram resgatadas graças à rápida intervenção da guarda-costeira e das equipas de salvamento.

Os navios constam da lista de embarcações sujeitas a sanções internacionais, após a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em 2022, e foram identificados pela base de dados OpenSanctions como parte da "frota sombra" do Kremlin.

O termo faz referências às centenas de cargueiros antigos usados por Moscovo para contornar as restrições impostas ao petróleo russo.

A Ucrânia tem realizado ataques navais bem-sucedidos contra embarcações russas no âmbito da guerra iniciada por Moscovo, sobretudo com drones navais carregados com explosivos. Porém, até agora as missões ucranianas tinham ficado, em grande medida, limitadas às águas do norte do Mar Negro.

Na segunda-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, criticou os ataques da Ucrânia ao Kairos e ao Virat, afirmando que representam uma "escalada preocupante" do conflito.

"Não podemos tolerar estes ataques, que ameaçam a segurança da navegação, a vida e o ambiente**, sobretudo na nossa própria zona económica exclusiva",** disse Erdoğan num discurso transmitido na televisão. "Estamos a emitir os avisos necessários a todas as partes relativamente a estas situações."

A Turquia, membro da NATO, tem mantido laços estreitos com a Rússia e a Ucrânia durante quase quatro anos de guerra. Acolheu conversações de baixo nível entre a Ucrânia e a Rússia no início deste ano, mas o único progresso significativo em Istambul ocorreu ao nível da troca de prisioneiros de guerra.

Outras fontes • AP

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