Pequim afasta receios de incerteza quanto ao progesso da economia chinesa. A China está “numa direção positiva” e “não é uma fonte de incerteza na
Pequim afasta receios de incerteza quanto ao progesso da economia chinesa.
A China está “numa direção positiva” e “não é uma fonte de incerteza na economia mundial”, – sublinhou esta quinta-feira o primeiro-ministro Li Keqiang, no segundo dia do Fórum Económico Mundial “Summer Davos”, em Dalian, cidade portuária no nordeste da China.
“O Governo chinês é capaz de manter uma velocidade de crescimento económico média alta”, afirmou Li Keqiang, frisando que “Temos capacidade para atingir os principais objectivos económicos e sociais da China deste ano e vamos trabalhar para manter o desenvolvimento futuro.”
Li Keqiang lembrou que a China contribuiu com 30% do total da expansão económica global, na primeira metade do ano.
Na opinião do primeiro-ministro chinês, a dívida do Governo central (corresponde a 20% do PIB nacional) está num “nível relativamente baixo”, pelo que “preocupações com os riscos do endividamento são desnecessárias”.
Quanto à dívida dos governos locais, outro motivo de receio dos investidores, Li Keqiang assegurou que 70% da dívida são “investimentos com bom retorno”.
No primeiro semestre de 2015, o Produto Interno Bruto chinês subiu 7%, em comparação com o ano anterior – o valor mais baixo desde 2009 -, dentro da meta fixada por Pequim.
O primeiro ministro chinês garantiu que o Governo não tenciona incentivar as exportações através da desvalorização da moeda, e que o objetivo é manter a sua estabilidade.
Em agosto, a China reduziu o valor do yuan em relação ao dólar, após mais de um ano de contínua apreciação no mercado internacional de divisas. Segundo o primeiro ministro, a desvalorização, de cerca de 2%, foi “muito pequena”.
Li Keqiang participou numa sessão de perguntas e respostas na presença de cerca de 200 empresários e executivos, na abertura do Fórum Económico Mundial “Summer Davos”.