A expectativa é grande para se saber se a Reserva Federal Americana (FED) irá finalmente voltar a fazer subir as taxas de juro como tem dado a entender ou, como parece aconselhar o momento e… o Fundo Monetário Internacional (FMI), se as vai manter inalteradas e próximo do “zero”, onde as colocou em 2009.
A reunião da FED arranca esta quarta-feira e prolonga-se quinta-feira, com a decisão prevista para ser conhecida por volta das 20 horas deste dia, hora de Lisboa. Os economistas estão em pulgas. “É um acontecimento histórico. Foi já há 7 anos que a Reserva Federal cortou os juros na totalidade. Pela primeira vez, um dos maiores bancos centrais do mundo poderá conseguir arrancar do ‘zero’ e iniciar um processo de normalização das taxas de juro”, salienta Angel Ubide, do Instituto de Economia Internacional Peterson.
Business Leaders Survey: Service Sector Activity Continues Modest Expansion; Sept. Index 3.8 http://t.co/7M6Ga3LyIKpic.twitter.com/cNnFu45NCi
— New York Fed News (@NYFed_News) 16 setembro 2015
Os analistas dividem-se a inclinação da Fed, que sinalizou a intenção de subir as taxas de juro de referência ainda em 2015. No entanto, este objetivo tem sido dificultado devido à baixa inflação e a turbulência suscitada nos mercados financeiros globais pela queda das bolsas chinesas.
A decisão da FED terá impacto mundial, mas irá afetar sobretudo economias emergentes como a do Brasil, muito dependente do valor de referência do dólar, que poderá acentuar a valorização em linha com a eventual subida das taxas de juro.
Brasil insistirá na estratégia de controle da inflação, mesmo com nota rebaixada http://t.co/2yelTWnMgJ
— Senado Federal (@SenadoFederal) 15 setembro 2015