Sem a Apple e sem novidades da Samsung em termos de smartphones, as empresas tecnológicas mais pequenas dominam o Mobile World Congress (WMC) este ano.
Sem a Apple e sem novidades da Samsung em termos de smartphones, as empresas tecnológicas mais pequenas dominam o Mobile World Congress (WMC) este ano.
Huawei, LG, Sony lançam novos modelos de telemóveis, mas Barcelona rendeu-se à nostalgia do Nokia 3310.
A Nokia, através da finlandesa HMD, espera renascer das cinzas com a nova versão do modelo que lançou há 17 anos e do qual vendeu 120 milhões de unidades.
Luís Peixe, diretor geral da empresa para Espanha e Portugal, explica: “Diria que é um projeto que nos sai do coração, porque está muito ligado à indústria. É um dos modelos mais vendidos na história dos telemóveis”.
O Mobile World Congress destaca também os progressos e as vantagens da rede 5G e acolhe inúmeros modelos de veículos e objetos conectados. O evento permite aos peritos debaterem as questões de segurança, face aos ataques de piratas informáticos.
Em 2015, carros conectados foram pirateados durante os testes. E segundo Masayoshi Son, patrão do gigante japonês Softbank, os ataques informáticos a objetos conectados multiplicaram-se por 4,5 entre 2015 e 2016.
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— markmcardle (@markmcardle) 28 de fevereiro de 2017
The current market for #cybersecurity products is estimated at $106 billion #infosec#natsec#security#tech#cloud#CloudComputing#bigdatapic.twitter.com/9raaJp353p
— TheCyberSecurityHub (@TheCyberSecHub) 27 de fevereiro de 2017
Steffen Hess, da Bosch, destaca as vantagens de dispositivos interligados: “Podemos falar ou entrar em contacto com uma casa inteligente enquanto conduzimos. Por exemplo, se deixamos uma janela aberta e aproxima-se uma tempestade. A casa inteligente informa-nos enquanto conduzimos. Podemos sugerir que feche a janela e isto a partir do carro”.
Cristina Giner, enviada da euronews a Barcelona, revela: “O mote desta edição do Mobile World Congress é claro: Tudo conectado. Em 2020, deverão existir 50 mil milhões de aparelhos ligados à internet. A internet dos objetos não se aplica apenas a carros, mas também à habitação, saúde, indústria e cidades”.