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Kristalina Georgieva será a próxima diretora-geral do FMI

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Direitos de autor  Reuters / Arnd Wiegmann
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De Ana Serapicos & Euronews
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A búlgara, atual diretora do Banco Mundial, vai substituir Christine Lagarde mum mandato de cinco anos, o qual começa já a 1 de outubro. É conhecida pela luta global contra as mudanças climáticas e defensora da igualdade de género

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O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) selecionou Kristalina Georgieva como Diretora-Geral e Presidente do Conselho Executivo por um período de cinco anos a partir de 1 de outubro de 2019.

Kristalina Georgieva vai substituir Christine Lagarde. No discurso pós-nomeação, Georgieva diz estar consciente "dos desafios" que estão pela frente. 

"Assumo a minha posição plenamente consciente dos desafios que enfrentamos. O crescimento económico global continua a desapontar, as tensões comerciais persistem e os encargos da dívida estão a aumentar em muitos países", disse aos jornalistas Kristalina Georgieva.

"Assumo a minha posição plenamente consciente dos desafios que enfrentamos"
Kristalina Georgieva
Nomeada Diretora-Geral do FMI

Nascida em Sófia, na capital da Bulgária, especializou-se em economia entre 1977 e 1993. Os últimos anos de Kristalina Georgieva foram passados nos corredores - e palcos - da Comissão Europeia. No mandato de Durão Barroso, Georgieva foi Comissária para a Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta a Crises, entre 2010 e 2014. No mandato de Jean-Claude Juncker, a búlgara ficou responsável pela pasta do Orçamento e Recursos Humanos e, de 2014 a 2016, foi vice-presidente Comissão Europeia.

"A minha prioridade imediata é que o FMI ajude os membros a minimizar o risco de crises e a prepará-los para lidar com crises, caso ocorram.", disse aos jornalistas. "Isto significa lidar com  questões como desigualdades, clima e rápidas mudanças tecnológicas", concluiu.

A reputação de Kristalina Georgieva no cenário político foi construída ao longo dos últimos anos como Diretora-Executiva do Banco Mundial, posição que ocupa desde 2017, mas também com o trabalho que exerceu nas diferente comissões europeias, como líder na luta global contra as mudanças climáticas e defensora da igualdade de género, ideia que transmitiu à Euronews durante uma entrevista feita no Fórum Economico Mundial, em Davos.

"Quando as mulheres se impõem, tomam-se melhores decisões e o mundo torna-se num lugar melhor para todos. Por isso, Mulheres, levantem-se, façam-se ouvir, estejam presentes!"
Kristalina Georgieva em entrevista `à Euronews
Nomeada diretora-geral do FMI
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