Embaixador chinês junto a UE afirma que epidemia não mexe com fundamentais da dinâmica económica no país. Presidente do BCE afirma que há uma dose de incerteza mas a zona euro está preparada.
A epidemia de coronavírus acrescentou mais uma dose de incerteza ao desempenho económico da zona euro. O alerta veio da presidente do Banco Central Europeia, Christine Lagarde, que, no entanto, assegurou que a instituição tem aplicadas as ferramentas para apoiar o bloco da moeda única.
O impacto do abrandamento da economia chinesa não deixará de se fazer sentir. A Oxford Economics prevê um crescimento da ordem dos 5,6 por cento este ano, contra 6,1 em 2019.
Para o embaixador da China junto à União Europeia, Zhang Ming, "é possível controlar esta travagem. A elevada taxa de crescimento nos últimos anos resulta de uma dinâmica estruturada numa resiliência forte, num dinamismo interno e num mercado potencial de 1.400 milhões de pessoas." Para o diplomata, a epidemia do coronavírus "não vai colocar um ponto final nesta dinâmica".
Entre os mais de cem mil visitantes que acorrem a Barcelona anualmente para participarem no Mobile World Congress, muitos vêm da China. A situação está a preocupar os organizadores do evento que emitiram um comunicado no qual afirmam ter tomado "muitas medidas para evitarem a propagação do vírus" e que continuarão a agir nesse sentido.
Gigantes como a Huawei e Xiaomi vão tentar enviar a Barcelona pessoal que se encontra destacado nas delegações europeias.
Já a LG Electronics cancelou a participação na MWC que se realiza entre os dias 24 e 27 de fevereiro na cidade condal