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Covid-19 deixa Reino Unido em recessão económica

Covid-19 deixa Reino Unido em recessão económica
Direitos de autor  Lefteris Pitarakis/AP2010
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De Euronews
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A economia britânica está a atravessar a pior recessão da história do Reino Unido. De abril a junho, o PIB caiu 20,4%, em relação ao trimestre anterior.

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Pela primeira vez em 11 anos, o Reino Unido entrou em recessão, mas não uma recessão qualquer. Trata-se da maior contração da atividade económica da história da nação e a responsável é a covid-19.

De abril a junho, a economia britânica caiu 20,4%, em relação ao trimestre anterior. Uma tendência que atingiu todos os setores, com especial incidência nos serviços (-19,9%), manufatura (-20,2%) e construção (-35%). 

Num comentário aos números divulgados esta quarta-feira, o ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak diz que, tal como previsto, "os tempos difíceis chegaram".

Economia no Reino Unido pior do que qualquer outra grande economia

Apesar de a covid-19 ter paralisado a atividade económica de todos os países, o Reino Unido sofreu uma quebra pior do que qualquer outra grande economia, incluindo as dos membros da União Europeia e as nações do G7.

O impacto económico está a ser duas vezes mais grave do que na Alemanha e os resultados devem-se a um confinamento mais tardio e prolongado do que no resto da Europa, que sujeitou a economia britânica a duras restrições ao longo do segundo trimestre.

Centenas de milhares de pessoas já perderam o emprego e, infelizmente, muitas mais vão perder. Mas quero dizer-lhes que, apesar das decisões difíceis que nos esperam a todos, ninguém ficará sem esperança, nem oportunidade
Rishi Sunak
Ministro das Finanças do Reino Unido

Rishi Sunak insiste que o Reino Unido não vai regressar à austeridade apesar de a economia cair em recessão, mas o sistema de manutenção de empregos implementado pelo governo tem fim marcado para outubro.

Muitos economistas dizem que, por essa altura, a atividade económica e o crescimento na Europa vão estar a recuperar, ao contrário da economia britânica.

James Smith, economista, aponta o Brexit como o principal obstáculo. "O fim do período de transição aproxima-se rapidamente, no final deste ano. E, haja acordo, ou não, haverá muitos custos novos para as empresas, e isso numa altura em que vai ser um grande desafio ser rentável".

A incerteza do Brexit está a pesar sobre a já frágil economia do Reino Unido. No entanto, sem acordo, estima-se que a recessão seja mais longa e muito mais profunda.

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