Companhia de baixo custo anuncia perdas na ordem dos 900 milhões de euros em consequência da pandemia de coronavírus
É a primeira perda anual nos 25 anos de história da EasyJet, consequência da pandemia de coronavírus no tráfego aéreo internacional.
A companhia de baixo custo britânica anunciou perdas de cerca de 900 milhões de euros no exercício 2019-2020, que terminou em setembro.
E, segundo o diretor-executivo da EasyJet Johan Lundgren, a transportadora "estima voar a 25% da capacidade no primeiro trimestre de 2021, embora mantenha a flexibilidade para reforçar a capacidade se houver um aumento na procura", nomeadamente para o verão do próximo ano.
A companhia prevê perder mais 330 milhões de euros no último trimestre de 2020.
Lundgren destacou que o setor aéreo "enfrenta a maior ameaça da sua história e o governo britânico deve intervir urgentemente com um conjunto de medidas adequadas, para que as companhias aéreas sejam capazes de apoiar a recuperação económica".
Apesar do quadro negro, a transportadora continua a investir na expansão. O diretor-geral da EasyJet Portugal, José Lopes, anunciou a abertura de uma nova base em Faro, na primavera do próximo ano.