Agência Europeia de Segurança Aérea deu "luz verde" ao fabricante aeronáutico norte-americano
A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) deu oficialmente "luz verde" ao regresso ao espaço aéreo europeu do Boeing 737 MAX, proibido de voar há 22 meses depois de dois acidentes mortíferos.
O fabricante aeronáutico norte-americano deve, no entanto, regressar ao serviço com uma "versão modificada" do 737 MAX, que inclui "upgrades" de software, remodelação de circuitos elétricos e novas formações para os pilotos, entre outras exigências da agência europeia.
Uma boa notícia para a Boeing, que afetada pela crise do 737 MAX à qual se vieram juntar os efeitos da pandemia de coronavírus, anunciava esta quarta-feira perdas de quase 12.000 milhões de dólares em 2020.
O 737 MAX tinha sido proibido de voar em março de 2019, depois da queda de um avião da companhia indonésia Lion Air, em outubro de 2018, e outro da Ethiopian Airlines, em março de 2019, acidentes que fizeram um total de 346 mortos.