Reino Unido adia controlos de produtos agrícolas

Reino Unido adia controlos de produtos agrícolas
Direitos de autor JUSTIN TALLIS/AFP or licensors
Direitos de autor JUSTIN TALLIS/AFP or licensors
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A penúria de produtos importados levou o governo de Londres a adiar certas medidas decorrentes do Brexit que deveriam ser introduzidas agora.

PUBLICIDADE

Os controlos fronteiriços à importação de produtos alimentares e agrícolas para Inglaterra, Escócia e País de Gales vão ser introduzidos gradualmente, em duas fasaes, a começar em janeiro e junho do próximo ano. Estas medidas, decorrentes do Brexit, deveriam ser implementadas agora, mas o governo britânico decidiu adiar, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 e às pressões que isso está a criar nas cadeias de abastecimento.

O ministro de Estado, David Frost, diz que a pandemia está a ter um impacto nos negócios, tanto no Reino Unido como na União europeia, mais duradouro do que era esperado em março. Há pressões na cadeia de abastecimento que estão a ser geradas por uma série de fatores, como a pandemia ou o aumento dos custos do transporte de carga. Essas pressões, diz o ministro, fazem-se sentir, sobretudo, no setor agroalimentar.

Este adiamento surge numa altura em que o Reino Unido se debate com uma penúria de produtos importados não vista desde há muito anos, com cenários de prateleiras vazias a repetir-se em várias lojas e supermercados. Alguns restaurantes deixaram de servir certos produtos por falta de ingredientes.

O período de transição pós-Brexit terminou em janeiro. Depois de um primeiro adiamento, foi decidido que os controlos alfandegários dos produtos agrícolas iriam começar a um de outubro, mas a atual conjuntura levou a que a medida fosse de novo adiada.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Elon Musk em Pequim em busca da aprovação chinesa para desenvolver tecnologia de condução autónoma

Fabricantes europeus de automóveis elétricos lutam para recuperar o atraso em relação à China

O dilema da Defesa da Europa: quanto dinheiro é preciso gastar?