Banco Central Europeu volta a subir taxas de juro de referência

Christien Lagarde, a presidente do Banco Central Europeu
Christien Lagarde, a presidente do Banco Central Europeu Direitos de autor Kai Pfaffenbach/Pool via AP
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O regulador bancário da zona euro agravou a taxa pelo nona vez consecutiva, em mais 25 pontos. O agravamento começa a ser aplicado a 02 de agosto

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O Banco Central Europeu anunciou, esta quinta-feira, uma nova subida das três taxas de juro diretoras em 25 pontos base. O BCE explica que a "inflação continua a descer, mas ainda se espera que permaneça demasiado elevada durante demasiado tempo". 

É a nona subida consecutiva e fixa a nova taxa nos 4,25%, 4,50% e nos 3,75%, respetivamente para as operações de refinanciamento, para a facilidade permanente de cedência de liquidez e para a facilidade permanente de depósito.

A taxa de facilidade permanente de depósito (3,75%) assume o valor mais elevado dos últimos 22 anos e a diretora principal, a de refinanciamento, chega ao maior valor (4,25%) desde 2008 (15 anos).

A subida, anunciada horas depois de a mesma decisão ter sido tomada pela Reserva Federal dos Estados Unidos, tem efeitos  a partir de 2 de agosto.

A inflação tem vindo a cair constantemente desde outubro passado, quando atingiu um pico de mais de 10%, mas continua acima da meta de 2% do BCE.

"A inflação está a abrandar, mas é provável que se mantenha demasiado elevada durante demasiado tempo", afirmou o BCE em comunicado, para justificar o novo agravamento que visa "assegurar o retorno atempado da inflação ao seu objetivo de médio prazo de 2%".

Os aumentos anteriores dos juros estão lentamente a ter um impacto na economia, esfriando os aumentos dos preços das casas e dos empréstimos a empresas.

Mas o núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis dos combustíveis e dos alimentos, continua alto. O BCE deixou a porta aberta a um novo aumento dos juros em setembro, embora isso aumente o risco de uma recessão na zona euro.

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