Reserva Federal dos EUA sobe juros para máximo de 22 anos

Jerome Powell, Presidente da Reserva Federal dos EUA
Jerome Powell, Presidente da Reserva Federal dos EUA Direitos de autor Nathan Howard/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Limite superior das taxas de juros fica nos 5,5%. Medida do Banco Central norte-americano visa travar a subida da inflação.

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A Reserva Federal dos Estados Unidos da América (FED) aumentou os juros em mais 25 pontos para os 5,5%. A subida coloca a taxa diretora em máximos de 22 anos

Horas depois também o BCE seguiu a mesma tendência e anunciou o nono agravamento consecutivo das taxas de referência.

O aumento do custo dos empréstimos, anunciado esta quarta-feira pelo Banco Central norte-americano, surge parar tentar arrefecer a economia e travar a subida da inflação.

Numa declaração à imprensa, Jerome Powell, presidente da instituição, justificou a decisão do "restabelecimento da estabilidade dos preços" como um meio "essencial de preparar o terreno para alcançar o máximo emprego e preços estáveis a longo prazo".

A medida surge após uma pequena pausa, em junho, no aumento dos juros e representa o décimo primeiro aumento desde o início de 2022.

O ciclo de aumentos da FED começou em março de 2022 e já acumula 525 pontos-base.

Apesar deste ciclo de subidas de taxas de juros, o mais agressivo nos últimos 40 anos da história da Reserva Federal dos EUA, a economia norte-americana mantém-se robusta, com o desemprego ainda perto de um mínimo histórico.

BCE em linha com a FED

Esta quinta-feira foi a vez do Banco Central Europeu (BCE) revelar também uma subida dos juros, confirmando as previsões de um aumento de 25 pontos-base, que coloca a taxa diretora nos 4,25%.

Os bancos da zona euro registaram uma queda acentuada na procura de empréstimos às empresas, tendo atingido o nível mais baixo de que há registo. Uma situação semelhante verifica-se na procura de crédito à habitação.

Mas o objetivo de situar a inflação nos 2%, após os recentes máximos históricos, levou o BCE a anunciar mais uma subida da taxa de referência, a nona consecutiva para o valor mais elevado desde 2001.

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