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Portugal ganha o título de “economia do ano” em 2025

Portugal ganha o título de “economia do ano” em 2025
Portugal ganha o título de “economia do ano” em 2025 Direitos de autor  Armando Franca/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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De Euronews
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A distinção é da revista britânica "The Economist", que compilou dados dos 36 países mais ricos do mundo. Luís Montenegro diz que o reconhecimento é uma “justa aclamação do mérito e do trabalho dos portugueses”.

Portugal apresentou a economia com o melhor desempenho durante o ano de 2025. Quem o diz é a revista britânica “The Economist”, que atribuiu ao país o título de “economia do ano” depois de reunir e analisar os dados dos 36 países mais ricos do mundo. Para elaborar o ranking agora apresentado, foram analisados indicadores como a inflação, o desvio da inflação, o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e o desempenho da bolsa de valores.

"Em 2025, [Portugal] conseguiu combinar um forte crescimento do PIB, baixa inflação e um mercado de ações em alta", escreveu a publicação que destaca o papel do setor do turismo no crescimento económico. "O turismo cresceu exponencialmente, enquanto muitos estrangeiros ricos estão a mudar-se para o país para aproveitar as baixas taxas de imposto. O crescimento do PIB está bem acima da média europeia", é possível ler.

Uma economia “doce como um pastel de nata” reforça a publicação, que também menciona o desempenho português na bolsa de valores.

"Os investidores portugueses também tiveram um bom desempenho, com o mercado de ações a subir mais de 20% em 2025."

Depois de Portugal, seguem-se Irlanda e Israel. Espanha, que obteve o melhor resultado do ranking do ano passado, partilha a quarta posição com a Colômbia, seguida de Chéquia e Grécia, o que aparenta confirmar uma tendência de crescimento económico entre os países do sul da Europa.

"Outros membros da Zona Euro que enfrentaram dificuldades na década de 2010, incluindo a Grécia (nossa vencedora em 2022 e 2023) e a Espanha, também estão entre os primeiros colocados", é possível ler no artigo.

Quem parece estar em apuros são alguns países europeus, nomeadamente os do norte da Europa. Eslováquia, Finlândia e Estónia surgem nos últimos lugares do ranking.

"Aclamação do mérito e trabalho dos portugueses"

A distinção já mereceu a reação do primeiro-ministro português. Nas redes sociais, Luís Montenegro afirmou que o primeiro lugar do ranking é "uma justa aclamação do mérito e do trabalho dos portugueses e reforça a motivação do Governo em seguir o rumo que nos trouxe até aqui nos últimos meses".

"É a reformar com coragem e a tornar o país mais competitivo e produtivo que vamos continuar a criar emprego, a aumentar os salários e a reforçar o Estado social", reforçou ainda o primeiro-ministro português.

As previsões do Governo apontam para um crescimento da economia de 2 por cento este ano e de 2,3 por cento no próximo.

Apesar das boas notícias, o país enfrenta um cenário menos simpático, com a greve geral convocada para o próximo dia 11.

A Ordem dos Economistas estima que a greve geral de dia 11 poderá custar entre 600 e 700 milhões de euros à economia portuguesa, num cenário em que metade dos trabalhadores adira à paralisação, segundo números citados pela SIC Notícias.

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