Yoko Ono é muito mais do que a viúva de John Lennon. A artista japonesa teve um papel de relevo na arte do século XX. Para prová-lo, o museu de Arte
Yoko Ono é muito mais do que a viúva de John Lennon. A artista japonesa teve um papel de relevo na arte do século XX.
Quando conheceu o John Lennon, ela já trabalhava como artista há dez anos. Ela redefiniu a arte do seu tempo. A fama acabou por escamotear essa importância e, por isso, o museu decidiu recordar esse facto.
Para prová-lo, o museu de Arte Moderna de Nova Iorque expõe atualmente as obras realizadas pela artista nos anos 60 e 70. A exposição reúne mais de uma centena de obras, entre desenhos vídeos, gravações sonoras e instalações.
“Quando conheceu o John Lennon, ela já trabalhava como artista há dez anos. Ela redefiniu a arte do seu tempo. A fama acabou por escamotear essa importância e, por isso, o museu decidiu recordar esse facto”, sublinhou Christophe Cherix, comissário do departamento de desenhos e impressões do MoMa.
No filme ‘Cut piece’, Yoko Ono apresenta uma performance onde as pessoas lhe cortam a roupa. Em “Fly”, uma mosca pousa no corpo de uma mulher. Para o comissário da exposição, as duas obras estão ligadas.
“Em 1971, ela realiza Fly onde segue uma mosca a pousar num corpo nu. Como é que esta obra se relaciona com a anterior? A primeira é uma performance a preto e branco. A outra é a cores e mostra um manequim profissional, mas ambas falam de nudez e vulnerabilidade”, afirmou o comissário.
A exposição intitula-se “Yoko Ono: One Woman Show 1960-1971” e pode ser visitada no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA) até 7 de setembro.