O Museu de Arte de Los Angeles celebra o trabalho de Frank Gehry.
Não olho muito para o passado e não fotografo os meus projetos. Ficam arquivados e nem sei bem o que tenha dentro das caixas. Não gosto de olhar para o que está dentro das caixas porque há muitos edifícios que eu gostaria de ter feito e que nunca pude fazer.
A exposição mostra o percurso do arquiteto canadiano, dos anos 60 até hoje. Entre as centenas de desenhos e maquetes, o público pode contemplar o auditório da Walt Disney em Los Angeles, a Fundação Louis Vuitton em Paris e o museu Guggenheim, em de Bilbau.
Aos 85 anos, Gehry continua a sonhar com novos projetos.
“Não olho muito para o passado, por isso não fotografo muito os meus projetos. Ficam arquivados e nem sei bem o que tenha dentro das caixas. Não gosto de olhar para o que está dentro das caixas porque há muitos edifícios que eu gostaria de ter feito e que nunca pude fazer”, contou o arquiteto, na inauguração do evento.
O museu Guggenheim em Bilbau é um dos trabalhos mais emblemáticos de Gehry. Imponente e extravagante, o edifício contribui para reforçar a economia local e o turismo.
A Fundação Louis Vuitton, em Paris, uma das criações recentes do arquiteto canadiano, gerou polémica. Para alguns, o edifício é mais uma escultura que uma obra de arquitetura.
“Eu sou um arquiteto e não faço escultura. A linha que separa a arquitetura da escultura tornou-se muito clara. Por isso não quero discutir com ninguém sobre essa questão. A beleza está nos olhos de quem vê, pode chamar-lhe o que quiser”, disse o arquiteto canadiano.
A retrospetiva “Frank Gehry” pode ser visitada até 20 de março em Los Angeles.