O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque presta homenagem ao pintor Joaquín Torres García. Nascido no Uruguai em 1874, o artista mudou-se para
O Museu de Arte Moderna de Nova Iorque presta homenagem ao pintor Joaquín Torres García.
Na América Latina, ele é um das figuras fundadoras da arte moderna. Teve também uma grande influência nos Estados Unidos. Grandes artistas norte-americanos conheciam o trabalho dele mas desde os anos 70 que não se organizava uma retrospetiva.
Nascido no Uruguai em 1874, o artista mudou-se para Barcelona na juventude e, a partir daí, desenvolveu uma obra multifacetada marcada pela pintura, pela escultura, pela escrita e pelo ensino.
“Na América Latina, ele é um das figuras fundadoras da arte moderna. Teve também uma grande influência nos Estados Unidos. Grandes artistas norte-americanos conheciam o trabalho dele mas desde os anos 70 que não se organizava uma retrospetiva”, sublinhou Luis Perez-Orama, comissário da exposição.
A exposição dá especial atenção ao período em que Joaquín Torres García participou em movimentos de vanguarda artística na Europa e na América Latina, nas décadas de 20 e 30.
“Em 1935 e 1938, em Montevidéu, Torres-Garcia produziu um dos mais importantes repertórios de arte abstrata do continente americano desse período. Nas obras, vemos figuras que não são identificáveis, mas a força tectónica da imagem faz-nos pensar nas arquiteturas pré-colombianas, em arquiteturas antigas. Para mim foi um dos momentos mais altos da carreira dele” acrescentou o especialista.
A mostra inclui 190 obras e pode ser visitada até 15 de Fevereiro no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque.