Veronika Harcsa: Da Hungria para o mundo

Veronika Harcsa: Da Hungria para o mundo
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De  Nara Madeira
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Veronika Harcsa é uma das cantoras mais populares na Hungria, particularmente entre os amantes de jazz.

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Veronika Harcsa é uma das cantoras mais populares na Hungria, particularmente entre os amantes de jazz. Em Kapols há, todos os anos, um festival de verão. Este ano ela teve, e pela terceira vez, durante os 10 dias do evento, o seu próprio palco:

“Originalmente aprendi a cantar jazz, mas prefiro chamar-me apenas de ‘cantora’, porque tenho interesse em uma série de tipo de música não apenas o jazz. O mais importante para mim é a espontaneidade no palco, a improvisação, mergulhar em momentos comuns com meus os meus músicos, reagir às suas ideias e trocarmos ideias uns com os outros”, refere Veronika.

A intérprete e compositora, de 33 anos, canta jazz, música pop, eletrónica e alternativa, e já recebeu mesmo convites para experiências mais clássicas.

Começou a sua carreira em 2005, com um quarteto de jazz. Tinha 23 anos e alcançou a popularidade muito rapidamente. Mas queria aprender mais e aos 30 anos decidiu rumar a Bruxelas para estudar o que considera ter sido a melhor decisão que tomou.

“Quando eu tinha 30 anos conheci mestres com os quais aprendi muito, numa altura particular da minha vida. Além disso, lá ninguém me conhecia, eu não era popular nem tinha músicas a tocar na rádio, tive de mostrar do zero quem sou, como todos os alunos, um novo começo, e esta foi uma grande lição para mim”, explica a intérprete.

Uma lição que a ajudou a aprender a usar a sua voz de uma forma única, por isso hoje, quando se trata de improvisação, ela arrisca muito mais.

“Eu ainda estou a trabalhar o cantar, em palco, mostrando a minha personalidade de forma mais natural. Para mim, é muito importante que eu possa ficar louca em palco. E eu incentivo o público a ousar fazê-lo também. Acho que é preciso um pouco de loucura neste mundo. Não o digo de forma pejorativa, é claro, mas, por vezes, temos de surpreender-nos, temos que encontrar a maneira de nos sentirmos livre e um pouco de loucura é um método muito bom, Eu gosto de praticá-lo”, adianta a cantora.

Hoje em dia, está mais focada na sua banda de música eletrónica, os Bin-Jip, e no trabalho com o guitarrista Bálint Gyémánt, com quem lança um novo álbum no próximo outono.

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