Para Ermonela Jaho, a soprano que protagoniza “Os Contos de Hoffmann” na Ópera da Bastilha, cantar “não é só um trabalho… é uma terapia.
Para Ermonela Jaho, a soprano que protagoniza “Os Contos de Hoffmann” na Ópera da Bastilha, cantar “não é só um trabalho… é uma terapia. É uma catarse de cada vez que subo ao palco. Nos dias de hoje, com a vida que todos levamos, poder sonhar em cima de um palco é um presente. Sinto-o como se fosse o primeiro e o último momento da minha vida. Pensar desta forma faz com que tenha zero expetativas, em relação a tudo e todos. Procuro dar o meu melhor e viver intensamente o momento”.
#ContesHoffmann
— Opéra de Paris (@operadeparis) 6 novembre 2016
Syndrome de la page blanche pour notre poète… Parviendra-t-il à retrouver l'inspiration ? pic.twitter.com/FMMHQ7b7Ii
Segundo a soprano, “há noites em que se perde o controlo da situação, mas não podemos deixar que isso comprometa a parte do som. O nosso dever é levar a missão até ao fim. Não posso esquecer o lado racional. Sou uma cantora. Sempre tentei ser o mais autêntica possível, mas sem perder totalmente o controlo. É um trabalho diário que faço, para gerir estes dois lados. As lágrimas são sinceras”.