Em outubro, as ruas da capital do Azerbaijão encheram-se de música com o Festival Internacional de Jazz de Baku.
O duo composto pelo pianista Leonid Ptashka e pelo guitarrista Gasan Bagirov foi um dos destaques da programação de 2018.
"Não quero que uma pessoa do público vá para casa e fique a pensar no que os músicos quiseram dizer no concerto. Quero que as pessoas vão para casa felizes e que no dia a seguir digam que foi um concerto fantástico e com boa energia. Para mim é um final feliz", sublinhou Leonid Ptashka.
A programação incluiu também um concerto de Omar Lye-Fook um músico que se tornou conhecido em 1991 com o tema "There's Nothing Like This".
"Aborreço-me quando faço sempre a mesma coisa, gosto de experimentar coisas novas, gosto de ir contra a corrente porque vejo sempre as pessoas a fazerem as mesmas coisas, eu quero ter o meu próprio som", contou Omar Lye-Fook.
Além dos numerosos concertos, o festival internacional de jazz de Baku organiza uma competição para selecionar novos talentos.
Natavan Quliyeva foi uma das candidatas que se submeteu à observação atenta dos membros do júri.
"Adoro cantar em palco, é o que mais gosto e é o meu sonho desde pequena. Aqui estou eu", disse a cantora.
"O estado de espírito da improvisação é muito importante", referiu Rain Sultanov, um dos elementos do júri.
"É claro que o carisma é muito importante mas cada músico tem de conhecer as suas possibilidades musicais e descobrir o repertório adequado e claro tem de ser profissional", disse Vadim Abramov, presidente do júri.
O primeiro grupo de jazz de Baku data de 1938.
"O Azerbaijão tem uma tradição longa e rica ao nível da história do jazz. Por isso, Baku é o epicentro regional da arte da música jazz", sublinhou Leyla Efendiyeva, diretora do festival.