Celebridades de todo o mundo lamentam a morte do realizador italiano.
Foi um dos maiores mestres do cinema italiano mas como em todas as histórias que contou há sempre um princípio, meio e fim.
Bernardo Bertolucci morreu esta segunda-feira, aos 77 anos, vítima de cancro. Começou a carreira no mundo da sétima arte como assistente do cineasta Pier Paolo Pasolini e tornou-se mundialmente conhecido com filmes como "O Último Tango em Paris" ou "O Último Imperador", que lhe valeu nove Óscares.
Nas redes sociais, entre as múltiplas homenagens de celebridades de todo o mundo, contam-se as de Antonio Banderas, do realizador mexicano Guillermo del Toro ou de um outro mexicano, Alfonso Cuarón, que referiu que Bertolucci será para "sempre o rebelde à mesa do cinema."
Várias pessoas rumaram à câmara de Roma, onde foi colocado em câmara ardente o corpo, para prestar uma última homenagem ao realizador. Foi o caso da atriz Stefania Sandrelli que disse que Bertolucci lhe "deu a mão e a fez avançar."
O realizador Mario Martone acrescentou: "Apesar de ter abordado temas tão exigentes como importantes, dizendo sempre coisas fora do padrão com uma liberdade ideológica forte, conseguia sempre ter ligeireza."
Vittorio Storaro, diretor de fotografia, sublinhou: "Escrevia com a câmara. Não de uma forma normal, tradicional de contar uma história mas tentando sempre buscar o lado poético."
A vida e obra de Bertolucci podem agora, quem sabe, inspirar outros tantos filmes.