A história divide-se em três para contar a arte soviética do pós-guerra. Depois de "o degelo", a Galeria Tretyakov, de Moscovo, abre agora as portas à "Estagnação", o período refletido pela segunda exposição da trilogia.
Através das obras de arte, que remontam aos anos compreendidos entre 1968 e 1985, a galeria procura fazer uma análise da consciência individual e de massa, tendo por base obras de arte, mas também uma reflexão sobre esta era artística no contexto dos problemas globais do pós-modernismo.
O objetivo, explica a diretora da galeria, Zelfira Tregulova, "era criar um projeto complexo, com várias camadas, que fizesse pensar na vontade artística daquela época e ver o que é comum nas obras que foram criadas dentro do conceito artístico oficial e por artistas underground.
Hoje, afirma, "pouca gente pensa sobe isso, mas esses artistas, durante a era da estagnação, criaram um dos mais importantes conceitos artísticos da arte moderna".
A relação entre a arte oficial e a cultura alternativa é revelada ao longo de oito secções: "Ritual e Poder", "Arte Socialista", "Misticismo Religioso", "Comunidades", "História e Tempo Parado", "Aldeia", "Infância", "Desaparecimento".
A exposição está aberta ao público até 11 de outubro, antes de passar à terceira e última fase, a "Perestroika".