A realização deste festival é vista como um ensaio-geral para outros que se vão realizar na Europa, como Veneza e San Sebastián.
Em Málaga, abriu o primeiro grande festival de cinema a acontecer em Espanha depois do confinamento ditado pela Covid-19. Originalmente planeada para março, a vigésima terceira edição do festival abriu agora com regras adaptadas à situação. Por exemplo, o tradicional desfile das estrelas pela passadeira vermelha, que costumava ser um evento público, foi substituído por um photocall só para a imprensa.
Diz a atriz Carolina Yuste: "Isto é muito estranho, mas tem de ser, porque temos de ser responsáveis. Ainda bem que não se perdeu o festival deste ano, porque é um importante impulso para que as pessoas vão ao cinema e para que fiquem informadas sobre os filmes que há para ver".
Álvaro Cervantes, ator e membro do júri, acredita também que é importante que o festival se realize: "Há que continuar com a vida cultural, festivais e protocolos. Este festival é importante para dar ao cinema e à cultura em geral o empurrão de que precisam, mostrar que são atividades seguras e com isso incitar outros festivais a retomarem".
A realização do festival de Málaga é vista como um ensaio-geral para outros festivais que se vão realizar na Europa, como Veneza e San Sebastián, que terão também de se adaptar à nova realidade. O programa teve de ser reduzido, das 201 longas-metragens inicialmente planeadas para 152.