Documentário do naturalista britânico, que é um grito de alerta sobre a perda de natureza, tem estreia marcada a 28 de setembro.
O nome de Sir. David Attenborough dispensa apresentações, mas as mensagens de alerta e de esperança que constam do documentário "David Attenborough: Uma vida no nosso planeta" nunca são de mais, pelo menos para as gerações futuras.
É principalmente a elas que o naturalista britânico, com uma vasta carreira televisiva, se dirige, apresentando um testemunho e uma visão de futuro.
"As pessoas que se espera estarem a prestar realmente atenção são as novas gerações. Também já fiz parte da nova geração uma vez e não percebi o que estava a acontecer. Os jovens de hoje são a nova geração. Têm a oportunidade de descobrir o que se passa", sublinhou o naturalista.
Sem adotar um tom catastrófico, David Attenborough viaja no tempo, aos primórdios de uma carreira coroada de sucessos.
Propõe uma reflexão sobre os desafios que o planeta enfrenta e retrata a perda alarmante de natureza a nível mundial. Também apresenta uma solução para salvar o planeta, porque, acredita que "ainda há tempo."
"É um filme, no fim de contas, e por isso não é só desgraça e tristezas. Explica o que é que ainda pode ser feito. Houve grandes mudanças. Tenho dito este tipo de coisas ao longo de 50 anos e começar foi como atirar pedras do cabo de Beachy Head. Sumiram, simplesmente. Agora, de repente, as pessoas estão-se a aperceber", acrescentou Attenborough.
O documentário "David Attenborough: Uma vida no nosso planeta" estreia nos cinemas europeus a 28 de setembro. A 4 de outubro tem estreia marcada na plataforma de streaming Netflix.