Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Os tapetes do Azerbaijão: património cultural imaterial da humanidade

Em parceria com
Os tapetes do Azerbaijão: património cultural imaterial da humanidade
Direitos de autor  euronews
Direitos de autor euronews
De euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

A euronews visitou o primeiro museu de tapetes do mundo, no Azerbaijão.

PUBLICIDADE

A tecelagem é uma das artes mais antigas do Azerbaijão. 

Os tapetes são um elemento central da arte e da cultura do Azerbaijão, há milhares de anos. Uma importância reconhecida em 2010 pela UNESCO. Os tapetes do Azerbaijão passaram a fazer parte do património cultural imaterial da humanidade.A euronews visitou o primeiro museu de tapetes do mundo, em Bacu.

“O tapete é o símbolo do Azerbaijão, da cultura e do povo. É um legado que herdámos dos nossos antepassados e que foi transmitido de geração em geração, ao longo dos séculos. É uma arte tão amada e próxima do povo do Azerbaijão que é possível encontrar um tapete em cada casa e cada família. É uma parte significativa e inseparável do nosso estilo de vida", disse à euronews Anar Kerimov, ministro da Cultura do Azerbaijão.

euronews
O museu do Tapete no Azerbaijão euronews

Sete escolas de tecelagem e vários estilos

Os tapetes do Azerbaijão são conhecidos pela diversidade das composições e técnicas de tecelagem e pelas cores vivas. Por outro lado, os padrões de cada tapete variam em função das regiões.

"Os ornamentos são característicos dos diferentes períodos, têm um significado muito profundo, e se conhecermos esse significado, podemos descobrir características muito especiais relacionados com cada época histórica", explicou Shirin Melikova, diretora do Museu do Tapete.

A tecelagem de tapetes no Azerbaijão remonta à Idade do Bronze. Hoje, existem sete escolas principais de tecelagem de tapetes, cada uma com estilos e tradições distintos.

"Este tapete chamado 'Resistência' foi criado em 2017. O tema principal do tapete são os corvos negros que representam a sociedade. O corvo laranja é a personalidade. A personalidade resiste à sociedade", referiu o artista Chingiz Babayev.

O museu funciona também como um centro de investigação, formação e educação e um local para vários eventos como exposições, colóquios e conferências internacionais.

"Trabalho com turistas e recomendo sempre uma visita ao Museu do Tapete porque é um edifício muito invulgar, por dentro e por fora. Quando olhamos para ele de fora, é como um tapete dobrado, e por dentro sentimos que estamos de regresso à infância, porque lembra-me a minha avó. Quando eu acordava na casa de verão dela, o tapete na parede era a primeira coisa que eu via", recordou Tatyana Ivashkevich.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia

Notícias relacionadas

UNESCO estuda propostas para incluir na lista de património imaterial

As rotas culturais dos Balcãs Ocidentais

"SOS: Humanity in Danger" retrata imigração irregular