O lento trabalho dos restauradores de Brasília

Restaurador do Museu do Senado de Brasília
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Restauradores do Museu do Senado de Brasília de recuperam as dezenas de artefactos e obras de arte que ficaram danificados durante o ataque de bolsonaristas às sedes dos três poderes

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Trabalha-se com afinco no Museu do Senado, em Brasília. Os restauradores tentam recuperar as dezenas de artefactos e peças de arte que foram danificados durante a invasão do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal perpetrada por apoiantes do antigo presidente Jair Bolsonaro.

Um dos objetos alvo de restauro é, por exemplo, uma cadeira que pertencia à antiga sede do Senado no Rio de Janeiro.

"Ela chegou num estado muito deteriorado. Agora já está muito melhor, mas ainda está toda danificada. Tem pernas e apoios de braços partidos: ambos os apoios de braços, duas pernas e parte do encosto", conta o mestre artesão do Museu do Senado Randall Felix.

O trabalho de restauro vai demorar semanas ou mesmo meses. A empreitada conta com o apoio de instituições nacionais e internacionais como, por exemplo a UNESCO, a agência da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura.

Entre as obras vandalizadas no Palácio do Planalto está o quadro "As Mulatas", uma das obras mais importantes do artista brasileiro Di Cavalcanti, cujo valor está estimado em oito milhões de reais, mais de um milhão de euros.

Depois do ataque, a 08 de janeiro, mais de duas mil pessoas foram detidas e o ex-presidente Jair Bolsonaro foi incluído na investigação, suspeito de ter sido o principal instigador.

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