2023 é oficialmente o ano mais quente desde que há registo

2023 é o ano mais quente da história
2023 é o ano mais quente da história Direitos de autor Anmar Khalil/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
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Dados do Copernicus, programa da União Europeia, revelam que as máximas diárias foram as mais elevadas alguma vez registadas durante os doze meses de 2023.

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Nos últimos doze meses registaram-se novos máximos diários e mensais de temperatura, que fizeram de 2023 o ano mais quente até à data, revelam dados agora divulgados pelo Copernicus – Porgrama Europeu de Observação da Terra da União Europeia. O aumento da temperatura global está agora perigosamente próxima do limite de 1,5 graus centígrados, a partir do qual se estima que haja consequências irreversíveis para o planeta.

No relatório anual global do Copernicus, lê-se que as temperaturas sem precedentes a partir de junho levaram 2023 a ultrapassar o ano de 2016, que tinha sido o mais quente até então.

Os dados mostram o aumento das temperaturas globais à superfície em relação aos níveis pré-industriais e revelam que as médias diárias ultrapassaram esses níveis em mais de 2°C em determinadas alturas do ano.

O impacto das elevadas temperaturas refletiu-se em incêndios florestais e ondas de calor prolongadas em todo o mundo, que podem ter sido intensificadas pelo fenómeno meteorológico El Niño.

 As temperaturas na Europa estiveram acima da média durante onze meses do ano e 2023 registou o setembro mais quente de que há registo.

O relatório extrapola mesmo que um período de 12 meses a terminar em janeiro ou fevereiro de 2024 iria exceder o aumento de 1,5 graus centígrados de temperatura, um nível que a ONU diz que irá desencadear alterações climáticas irreversíveis.

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