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Ministra portuguesa apela ao financiamento da resiliência hídrica na UE pelo BEI

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De  Marta Pachecovídeo por Isabel Marques da Silva
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Artigo publicado originalmente em inglês

A ministra do Ambiente e Energia de Portugal, Maria da Graça Carvalho, reuniu-se com altos-funcionários da Comissão Europeia para dar seguimento a uma carta, enviada em julho, solicitando ações concretas para aumentar a segurança no abastecimento de água na UE.

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A ministra pediu ao executivo da UE, na terça-feira, que considerasse a resiliência no abastecimento de água como uma prioridade financeira, política e estratégica e que conseguisse a assistência do Banco Europeu de Investimento (BEI) nesta questão, durante uma reunião com a diretora-geral do Ambiente, Florika Fink-Hooijer.

Carvalho e Florika Fink-Hooijer discutiram uma carta redigida por Portugal, que foi assinada por outros 20 Estados membros, em julho, e dirigida ao vice-Presidente Executivo, Maros Sefcovic, e ao Comissário do Clima, Wopke Hoekstra, apelando ao executivo europeu para realizar “ações concretas” para aumentar a resiliência hídrica em “todas as suas dimensões”.

“Não precisamos de legislação sobre a água. O que precisamos é que seja considerada uma prioridade no próximo orçamento da UE e que seja uma prioridade para o BEI porque precisamos de muito investimento”, disse Carvalho, aos jornalistas, no final da reunião, referindo-se ao nível crescente de secas, escassez de água e inundações por toda a Europa.

A ministrao disse que Fink-Hooijer está “muito grata” por esta iniciativa e que foi muito bem recebida pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, lembrando que esta já se referiu publicamente à água como uma prioridade urgente no início do seu segundo mandato.

Retomado um tema arquivado

Uma iniciativa legislativa comunitária sobre a escassez de água foi arquivada no início deste ano, na sequência de forte constestação antes das eleições europeias de junho. A ministra portuguesa pressiona agora Bruxelas para avançar com ações concretas em matéria de proteção da água, uma vez que o governo de Lisboa está a preparar uma estratégia para a água, ao nível dos ministérios da Agricultura e da Economia, e a preparar um plano de investimento a propor ao BEI.

“Esta [estratégia para a água] é um plano de investimento muito necessário para Portugal e, precisamente, para a negociação e submissão ao BEI na área da energia”, frisou Carvalho.

A governanye saudou, ainda, a parceria ibérica na política da água, uma vez que Portugal e Espanha estão em fase de finalização do projecto do rio Guadiana, a assinar em 26 de setembro, que abastecerá parte do Algarve, e também projectos em Espanha, na margem do rio Tejo.

Sobre a nomeação da ministra do Ambiente espanhola, Teresa Ribera, para um cargo de comissário europeia, Carvalho disse “vamos ganhar um aliado nas áreas da água e da energia” e elogiou a “excelente colaboração” com a sua homóloga espanhola.

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