Plano de Investimento domina Cimeira de Bruxelas

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De  Euronews
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Com o plano de investimento europeu como “prato principal” arrancou a última cimeira europeia do ano. E logo com dois novos rostos, que de novo têm

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Com o plano de investimento europeu como “prato principal” arrancou a última cimeira europeia do ano. E logo com dois novos rostos, que de novo têm muito pouco nestas andanças da política europeias: Donald Tusk, antigo primeiro ministro polaco que se tornou presidente do Conselho Europeu.Jean-Claude Juncker, antigo primeiro-ministro do Luxemburgo que hoje é presidente da Comissão Europeia.
À chegada a chanceler alemã mostrou-se muito satisfeita com o chamado Plano Juncker mas lembrou “que o investimento deve ser feito em projetos viáveis para o futuro, em áreas como a economia digital, onde a Europa ainda não tem um papel tão importante como deveria ter”.

Recorde-se que foram apresentados cerca de 2000 projetos por todos os Estados-membros. Em declarações aos jornalistas, o presidente francês destacou os projetos transnacionais e deu exemplos de cooperação com Portugal e Espanha. Mas François Hollande disse também que “França vai apoiar este plano, vai contribuir com verbas de forma a conseguir ganhar vantagens nacionais e impulsionar o crescimento interno”.

Mas os especialistas temem que esta defesa dos interesses nacionais se torne um travão ao crescimento comum. Roland Gillet, professor de Finanças na Universidade Sorbenne, de Paris lembra que “é difícil quando se ouve alguém dizer que vai contribuir mais do que o esperado, e ao mesmo tempo espera recuperar o investimento no próprio país. Esse é um perigo de hoje: que cada país queira recuperar tanto quanto investiu. Como isto é um jogo, há vencedores e vencidos.

A resolução do conflito na Ucrânia é outro dos principais pontos da agenda da cimeira, numa altura em que a Rússia dá sinais de poder aliviar a sua posição e tenta evitar sanções renovadas da Europa.

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