Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Grécia: "A pertença à zona euro é irrevogável", avisa Bruxelas

Grécia: "A pertença à zona euro é irrevogável", avisa Bruxelas
Direitos de autor 
De Isabel Marques da Silva com Lusa, Reuters
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

Comissão Europeia nega possível saída da Grécia da zona euro, retomada pela revista alemã Der Spiegel, que cita posição do governo de Angela Merkel

PUBLICIDADE

A eventual saída da Grécia da zona euro está aquecer a atualidade política da União Europeia (UE) e a mais recente acha para a fogueira foi o artigo publicado pela Der Spiegel.

A revista alemã escreveu que o governo de Angela Merkel não vê essa saída como preocupante porque a moeda única está agora mais estável.

Mas Bruxelas recorda que não está previsto um mecanismo para abandonar o clube.

Uma porta-voz da Comissão Europeia, Annika Breidthardt, frisou, esta segunda-feira, que “de acordo com o artigo 140.º, parágrafo 3, a pertença à zona euro “é irrevogável”, citando os Tratados da UE.

Contactado pela euronews, o analista económico Daniel Gros, reconhece que o cenário é agora menos agudo do que quando a Grécia chegou ao fim do primeiro resgate.

O diretor do Centro de Estudos de Política Europeia (CEPE) considera que “a situação é muito diferente de 2012 porque ninguém pode forçar a Grécia a sair. Se, neste momento, a Grécia quiser permanecer na zona euro, não vai precisar de muito dinheiro emprestado. Não era esse o caso na altura. Logo, se o novo governo grego disser que não paga a dívida, mas que quer manter o país na zona euro, há pouco que alguém possa fazer do ponto de vista jurídico ou prático”.

O debate deverá manter-se até às eleições legislativas antecipadas do próximo dia 25.

O partido de esquerda radical Syriza está à frente nas sondagens, tendo o seu líder prometido acabar com a austeridade.

Daniel Gros afirma que “a Alemanha pode decidir pôr cobro à austeridade. Alguns outros países também. Mas não a Grécia, porque simplesmente não tem dinheiro para isso”.

Desde 2010, que os gregos vivem os efeitos de dois pacotes de resgate, no valor total de 240 mil milhões de euros. Esta é a terceira vez que são chamados às urnas desde então.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Conhecidos nomes e caras de nove vítimas do Elevador da Glória

"Putin pode vir a Kiev", diz Zelenskyy

Hungria assina acordo pioneiro com ONG americana sobre bem-estar animal