Juncker diz que haverá "luta" se primeiro-ministro húngaro insistir em impor pena de morte

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O presidente da Comissão Europeia alerta para a possibilidade de surgirem problemas se o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, insistir em

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O presidente da Comissão Europeia alerta para a possibilidade de surgirem problemas se o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, insistir em impor a pena de morte no país.

Durante uma conferência de imprensa com a presidente croata, Jean-Claude Juncker disse que “não é preciso discutir coisas que são óbvias”: “Oponho-me fortemente à pena de morte por muitas razões. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia proíbe a pena de morte e Viktor Orbán deveria imediatamente deixar claro que essa não é a sua intenção. Se for intencional, haverá uma luta.”

Na sequência do homicídio de uma funcionária de uma tabacaria na semana passada, o primeiro-ministro húngaro, também líder do partido conservador e populista Fidesz, causou polémica esta terça-feira ao dizer que a pena de morte deveria manter-se na ordem do dia no país: “A questão da pena de morte deve continuar na agenda. Temos de lidar com isso e tem de estar claro para os criminosos que a Hungria usará todos os meios para proteger os cidadãos.”

Viktor Orbán tem vindo a ser pressionado pelo crescimento do partido nacionalista de extrema-direita Jobbik.

A pena de morte foi abolida na Hungria em outubro de 1990.

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