Depois de os chefes de Estado e de Governo da União Europeia falharem a distribuição do total de 40 mil refugiados propostos, em maio, pelo executivo
Depois de os chefes de Estado e de Governo da União Europeia falharem a distribuição do total de 40 mil refugiados propostos, em maio, pelo executivo comunitário – acordaram o acolhimento de 32 mil pessoas oriundas da Síria e da Eritreia – agora são chamados a manifestar maior solidariedade.
O apelo ouviu-se esta quinta-feira, pela voz do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk: “Atualmente precisamos de uma distribuição justa de pelo menos cem mil refugiados. Se os líderes não demonstrarem boa vontade, a solidariedade vai transformar-se num slogan vazio.”
De acordo com fontes europeias, na próxima semana o executivo comunitário pedirá que se repartam outros 120 mil refugiados que se encontram na Hungria, Grécia e Itália e que se somariam aos cerca de 40 mil refugiados que os líderes dos 28 acordaram repartir com base em quotas voluntárias.
Desta forma pretende aliviar-se a pressão sobre países que se encontram na chamada “linha da frente.”