Apesar do consenso na solidariedade para com as vítimas dos ataques em França, a visão de Martin Schulz sobre os refugiados não é unânime.
No Parlamento europeu, houve silêncio e cantou-se a Marselhesa em homenagem às vítimas dos atentados em Paris.
Não nos vamos deixar envenenar pelo veneno destes criminosos. Pelo contrário, vamos cortar o caminho àqueles que atiçam o medo e o ódio. Se vamos suspeitar de todos os refugiados sírios, estaremos a confundir as vítimas com os assassinos.
O presidente Martin Shultz lembrou que é necessário resistir e ao mesmo tempo, não fechar a porta aos refugiados: “Não nos vamos deixar envenenar pelo veneno destes criminosos. Pelo contrário, vamos cortar o caminho àqueles que atiçam o medo e o ódio. Se vamos suspeitar de todos os refugiados sírios, estaremos a confundir as vítimas com os assassinos”, disse.
La Marseillaise, l'hymne de l'UE et le silence ont résonné ajd au Parlement européen pour les victimes des #AttaquesParis. Grande émotion.
— Martin Schulz (@MartinSchulz) November 17, 2015
Schulz entrou numa guerra de palavras com o ministro polaco do Interior, Mariusz Błaszczak, que mantém uma posição contra as quotas de refugiados e lembrou a ocupação da Polónia pelos nazis.
Mariusz Błaszczak o wypowiedzi Schulza: To kolejny przykład niemieckiej buty https://t.co/uMAvdkPS4zpic.twitter.com/IMgdP7PhdW
— fronda.pl (@frondapl) November 17, 2015