A União Europeia vai levantar grande parte das sanções impostas à Bielorrússia, contemplando 170 pessoas, incluindo o presidente Alexander
A União Europeia vai levantar grande parte das sanções impostas à Bielorrússia, contemplando 170 pessoas, incluindo o presidente Alexander Lukashenko, e três empresas.
A decisão foi tomada pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reunidos, esta segunda-feira, em Bruxelas.
“Vemos uma situação no país que mostra uma tendência positiva. Uma tendência que necessitamos e que queremos incentivar. Nos últimos meses assistimos ao recomeço do diálogo sobre direitos humanos entre a União Europeia e a Bielorrússia e ao papel construtivo do país na região, em particular em relação ao conflito ucraniano”, sublinhou Federica Mogherini, Alta Representante da União Europeia para Política Externa e Segurança.
O chefe da diplomacia alemã, Frank-Walter Steinmeier, referiu que a libertação de prisioneiros políticos, em agosto, pesou na decisão, a par da melhoria das relações entre Bruxelas e Minsk, mas ressalvou que nem tudo são rosas: “Não só sentimos alívio, como indicámos que a libertação de prisioneiros políticos é o ponto a partir do qual podemos remodelar a nossa relação. Claro que não somos inocentes ao ponto de pensar que a Bielorrússia vai mudar tudo de um dia para o outro. Vamos acompanhar de perto a situação.”
O embargo de armas vai manter-se. As medidas restritivas contra quatro pessoas relacionadas com o desaparecimento, ainda por resolver, de dois políticos da oposição, um empresário e um jornalista, serão estendidas por um período de 12 meses.