As revelações dos chamados Panamá Papers vão ser investigadas por uma uma comissão de inquérito do Parlamento Europeu, aprovada, esta quarta-feira, durante a sessão plenária, em Estrasburgo (França).
As revelações dos chamados Panamá Papers vão ser investigadas por uma uma comissão de inquérito do Parlamento Europeu, aprovada, esta quarta-feira, durante a sessão plenária, em Estrasburgo (França).
Em causa estão alegadas contravenções, pela Comissão ou pelos Estados-Membros, na aplicação das regras europeias relacionadas com o branqueamento de capitais, elisão e evasão fiscal.
O eurodeputado Sven Giegold explicou à Euronews que “temos de investigar porque é que foi possível violar sistematicamente a legislação europeia contra o branqueamento de capitais. Os jornalistas descobriram que foi possível abrir contas bancárias e empresas secretas, disfarçando o nome dos verdadeiros beneficiários de grandes quantias de dinheiro”.
A comissão de inquérito será composta por 65 eurodeputados e deverá apresentar um relatório dentro de um ano.
A lista desses eurodeputados será aprovada na próxima sessão plenária, que se realiza a 22 e 23 de junho, em Bruxelas.
A3 de abril passado, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação revelou a existência de esquemas levados a cabo por uma empresa de advogados no Panamá, chamada Mossack Fonseca, para colocar dinheiro em sociedades offshore.
Em muitos casos há suspeitas de corrupção e branqueamento de dinheiro por parte de numerosas pessoas, algumas delas mundialmente conhecidas, incluindo líderes políticos.