Donald Tusk diz à Polónia que não deve "queimar pontes" na UE

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De  Isabel Marques da Silva com Lusa
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O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, agradeceu a solidariedade e apoio dos líderes europeus que o reconduziram, esta quinta-feira, no cargo para mais dois anos e meio, apesar da oposição da

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O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, agradeceu a solidariedade e apoio dos líderes europeus que o reconduziram, esta quinta-feira, no cargo para mais dois anos e meio, apesar da oposição da Polónia, que foi o único país a votar contra.

Em causa estão rivalidades políticas entre Donald Tusk, ex-primeiro-ministro polaco do centro-direita, e o partido ultraconservador agora no poder, liderado por Beata Szydlo.

Numa tentativa de conciliação na conferência de imprensa, no primeiro dia da cimeira da União Europeia, em Bruxelas, Tusk disse que “é preciso ter cuidado com as pontes que se queimam porque, uma vez destruídas, nunca mais se pode atravessá-las”.

“Quero dedicar este ditado a todos os Estados-membros, especialmente antes da nossa discussão sobre o futuro da União e as celebrações em Roma. Mas hoje, em particular, quero dedicá-lo ao governo polaco”, acrescentou o presidente do Conselho Europeu.

Em referência ao apoio dado a Tusk, desde o início, pela chanceler Angela Merkel, o governo de Varsóvia acusou a Alemanha de fazer valer a sua vontade, tendo o ministro dos Negócios Estrangeiros dito que “a União Europeia está sob o ‘diktat’ de Berlim”.

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