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Empresa russa Gazprom pretende aceitar legislação europeia

Empresa russa Gazprom pretende aceitar legislação europeia
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De Isabel Marques da Silva com Lusa e Reuters
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A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, aceitou, provisoriamente, a proposta de acordo da Gazprom. A empresa estatal de gás russa está disposta a cumprir as regras da União Euro

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A comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, aceitou, provisoriamente, a proposta de acordo da Gazprom. A empresa estatal de gás russa está disposta a cumprir as regras da União Europeia para pôr fim a um processo aberto há cinco anos.

Numa conferência de imprensa, em Bruxelas, segunda-feira, Margrethe Vestager disse que “é positivo já termos os rascunhos dos compromissos e podermos convidar as partes interessadas a expressarem os seus pontos de vista sobre como tudo vai funcionar”.

“Isto porque gostaríamos que os preços fossem competitivos e, também, gostaríamos de ter um fluxo livre de gás, que teria um importante impacto nos consumidores dos países da Europa Central e de Leste”.

O executivo europeu vai, agora, pedir parecer sobre esta decisão aos oito Estados-membros (Bulgária, Eslováquia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia e República Checa) que acusavam a Gazprom de preços abusivos e de bloquear o acesso de empresas rivais.

Se o caso for encerrado, a Gazprom evita multas avultadas e pode ser o princípio do degelo nos laços comerciais entre Moscovo e Bruxelas, apesar das tensões por causa da crise no Leste da Ucrânia.

Em apoio aos interesses económicos desse país, Bruxelas não está interessada no novo gasoduto russo Nord Stream 2, para levar gás até à Alemanha através do mar Báltico.

Margrethe Verstager disse que “a Comissão Europeia vai apoiar a distribuição de gás via Ucrânia. Do ponto de vista legal, tornou-se muito claro que a Comissão Europeia pensa que o gasoduto North Stream 2 não será um projeto de interesse comum”.

A política energética da União visa, pelo contrário, diminuir a dependência do bloco face à Rússia, que lhe fornece um terço do gás.

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