No dia em que o primeiro-ministro da Hungria se deslocou ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, para o debate sobre a sua alegada deriva autoritária, antigos alunos da Universidade da Europa Central mani
No dia em que o primeiro-ministro da Hungria se deslocou ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, para o debate sobre a sua alegada deriva autoritária, antigos alunos da Universidade da Europa Central manifestaram-se no exterior da assembleia.
A nova lei sobre o Ensino Superior é um dos exemplos apontados, tendo uma ex-aluna dito que “estamos aqui em conjunto com os representantes da sociedade civil, que também estão ameaçados por leis propostas na Hungria, para defendermos o Estado de direito”.
Aquela universidade em Budapeste corre o risco de fechar, mas há outras políticas que são criticadas por alegadamente atacarem os valores da União Europeia.
O Partido Popular Europeu ameaça, mesmo, expulsar os eurodeputados que foram eleitos pelo Fidez, partido húngaro no poder.
O deputado liberal húngaro Gabor Fodor disse à euronews que “o partido está muito diferente daquilo que era quando foi criado, o que me choca muito porque acompanhei o processo. É penoso ver como um partido que era liberal mudou tanto, mas para o Fidesz o poder é mais importante do que manter os princípios políticos”.