Grupo de Visegrado não quer refugiados, mas oferece dinheiro

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De  Isabel Silva
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Não querem receber refugiados ou migrantes mas, em contrapartida, oferecem 35 milhões de euros para reforçar as fronteiras da União Europeia.

A proposta da Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia foi apresentada antes do início da cimeira de líderes, quinta-feira, em Bruxelas.

“Os quatro países do grupo de Visegrado estão prontos para contribuir com uma soma considerável para ajudar a defender a fronteira externa da União Europeia e contribuir para as ações da União levadas a cabo na Líbia”, explicou Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

Estes países do leste europeu consideram que a migração é um tema de soberania nacional e contestaram o sistema de recolocação de refugiados por quotas, mas a nova proposta agrada ao presidente da Comissão Europeia.

“Hoje fico feliz por ver estes primeiros resultados por parte dos quatro países do grupo de Visegrado neste ponto que é importante. Esta é a prova de que estes quatro países estão totalmente alinhados com o esforço de solidariedade com a Itália e com os outros países”, disse Jean-Claude Juncker.

De recordar que a Comissão Europeia apresentou uma queixa no Tribunal de Justiça da União Europeia contra a Polónia, a Hungria e a República Checa por não aplicarem o sistema por quotas.

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