Líderes europeus dizem que, em caso de novo chumbo do documento, na Câmara dos Comuns britânica, saída do Reino Unido acontece a 12 de abril
Os líderes europeus aceitaram esta quinta-feira o adiamento da data de saída do Reino Unido da União Europeia, mas com algumas condições.
Se o Parlamento britânico aprovar o acordo de saída negociado pela primeira-ministra Theresa May (e já rejeitado duas vezes), o divórcio fica adiado até 22 de maio, antes das eleições europeias.
Caso o documento volte a ser rejeitado pela Câmara dos Comuns britânica, então o Reino Unido deixará de fazer parte da União Europeia a 12 de abril.
À entrada do Conselho Europeu, Theresa May afirmou:
"O importante é que o Parlamento aprove o resultado do referendo, e que entreguemos o Brexit ao povo britânico. Espero sinceramente que façamos isso com um acordo. Continuo a trabalhar para assegurar que o Parlamento concorde com o acordo, para que possamos sair de maneira ordenada. O que interessa é que respeitemos o voto dos britânicos".
Já o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, dizia em Londres que "a prioridade é garantir que a hipótese de "não acordo" seja retirada da mesa e evitar o caos de um movimento desordenado, na próxima sexta-feira... Vamos levar as nossas propostas ao parlamento britânico, na próxima semana, porque penso que é a prioridade".