"Breves de Bruxelas": NATO, fundos, família e TJUE
A suspensão do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio continua no topo da agenda das reuniões da NATO, com o secretário-geral, Jens Stoltenberg, a enviar uma mensagem a Moscovo, quinta-feira, a partir de Washington (EUA).
"Pedimos à Rússia que volte a respeitar um tratado que tem sido tão importante para a segurança europeia", disse Stoltenberg.
O eventual colapso deste tratado, assinado entre EUA e a ex-União Soviética em 1988, pode conduzir ao regresso do clima da Guerra Fria e da corrida as armas.
Este é o tema de abertura do programa "Breves de Bruxelas", que passa em revista a atualidade europeia diária. Em destaque estão, também, as seguintes notícias:
O Parlamento Europeu aprovou, quinta-feira, uma proposta para congelar fundos comunitários aos governos dos Estados-membros da União Europeia que interfiram com a independência dos tribunais ou não combatam ativamente a corrupção. Um dos fundos em causa é o da coesão, que ajuda os países a criarem infra-estruturas que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos.
O Parlamento Europeu adotou, quinta-feira, novas regras para facilitar a conciliação entre trabalho e vida familiar. Os eurodeputados fixaram períodos mínimos das licenças para pais e encarregados de educação, bem como para cuidadores de idosos ou de outras pessoas com necessidades de especiais de acompanhamento.
As companhias aéreas não têm obrigação de compensar os passageiros em caso de atraso do voo se houver circunstâncias extraordinárias, nomeadamente o caso de um pneu do avião furado por um parafuso deixado na pista. A decisão foi anunciada, quinta-feira, pelo Tribunal de Justiça da União Europeia. A queixa tinha sido apresentada por um cliente da companhia aérea alemã Germanwings, que se recusou a pagar uma indemnização.