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Mollaei: "os iranianos não se podem exprimir livremente"

Mollaei: "os iranianos não se podem exprimir livremente"
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De Euronews
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Judoca iraniano vive exilado e protegido 24 horas por dia, mas tem os olhos postos nos Jogos Olímpicos

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O judoca Saeid Mollaei vive agora no exílio, protegido 24 horas por dia, desde que decidiu fugir para a Europa depois de, nos Mundiais no Japão, as autoridades iranianas lhe terem ordenado para perder de propósito dois combates, para evitar um frente a frente ou um pódio partilhado com um rival israelita.

Mollaei: "No Japão, tomei a decisão mais importante da minha vida, pois posso não voltar a ver a minha família. Sei que será difícil, mas troquei a minha vida pelos Jogos Olímpicos."

O judoca lendário francês Teddy Riner defendeu Mollaei no Twitter, um apoio de peso, como explicou o iraniano na entrevista à euronews.

Mollaei: "Estou muito feliz pelo meu ídolo desportivo ter escrito este 'tweet'. Vou pedir-lhe ajuda para brilhar como ele nos Jogos Olímpicos."

Mollaei diz ter recebido garantias do comité olímpico internacional de que poderá competir, sob a bandeira olímpica ou de outro país.

Mollaei: "O povo iraniano conhece a realidade, mas não pode dizer o que sente livremente. Quis provar ao mundo que Saeed Mollaei pode ser livre e que tem o poder para tomar decisões com ousadia."

Questionado quanto à eventualidade de se encontrar frente a frente com o israelita Sagu Muki num confronto nos Jogos Olímpicos, Mollaei é conciso:

"Ele é meu amigo e apoiou-me bastante. Dou-lhe um abraço e espero que possamos combater e ter ambos medalhas olímpicas."

O Comité Olímpico Internacional está a investigar os acontecimentos durante os Mundiais de Tóquio e a equacionar a possibilidade de sanções contra a totalidade da seleção iraniana.

Mollaei: "Peço aos responsáveis das federações desportivas, do Comité Olímpico Internacional e da Federação de Judo para apoiarem os atletas iranianos, para que possam competir livremente. E também devem ajudar as mulheres iranianas, para que possam praticar e assistir aos deportos livremente."

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