PPE vai tentar acelerar alargamento da UE

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De  Isabel Marques da Silva
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Enquanto novo presidente do Partido Popular Europeu, Donald Tusk terá como uma das prioridades relançar o alargamento da União Europeia, que foi uma das resoluções saídas do congresso do partido, esta semana, em Zagreb (capital da Croacia).

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Enquanto novo presidente do Partido Popular Europeu, Donald Tusk terá como uma das prioridades relançar o alargamento da União Europeia, que foi uma das resoluções saídas do congresso do partido, esta semana, em Zagreb (capital da Croacia).

Tusk foi muito crítico do bloqueio, em outubro, da abertura oficial de negociações com a Albânia e a Macedónia do Norte, dois dos seis países candidatos oriundos da região dos Balcãs Ocidentais.

"O caminho a seguir é avançar com o alargamento porque é uma questão de manter a confiança. Alguns países receberam promessas da nossa parte que não foram cumpridas e isso põe em causa uma relação de confiança. O PPE confia nesses países e penso que o partido deve tentar fazer a ponte entre opiniões divergentes", disse Lídia Pereira, eurodeputada portuguesa eleita pelo PSD, que pertence a esta família política.

Numa recente mini-cimeira dos países dos Balcãs foi adotado um pacote de medidas para promover o desenvolvimento na região. A luta anticorrupção encima a lista de medidas para a tornar a região mais atraente para o bloco comunitário.

"Apesar de estar na oposição, o nosso partido anunciou uma forte batalha contra a corrupção, para promover tolerância zero. Esse talvez seja o maior problema das ex-repúblicas comunistas. A Macedónia fez parte da ex-Jugoslávia e o período de transição foi curto, pelo que devemos acelerar as reformas", explicou Hristijan Michoski, líder do partido de centro-direita na Macedónia do Norte.

No sonho para entrar na União Europeia, os Balcãs Ocidentais têm um forte aliado nos EUA. O governo de Donald Trump criticou a oposição a esse alargamento expressa por França, Holanda e Dinamarca na última cimeira da União Europeia.

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