Os trabalhadores humanitários alertam para a situação de risco dos migrantes no campo de Vucjak, com temperaturas negativas. Querem que o espaço seja encerrado
Apesar dos pedidos de transferência antes do inverno, centenas de migrantes continuam a viver num acampamento improvisado no noroeste da Bósnia.
Foi ali que ficaram quando entraram no país, depois de atravessarem a chamada rota dos Balcãs, a partir da Grécia, da Macedónia do Norte, da Bulgária, e da Sérvia e Montenegro.
Os trabalhadores humanitários alertam para a situação de risco dos migrantes no campo de Vucjak, com temperaturas negativas. Querem que o espaço seja encerrado.
Tisham Hadi tem 21 anos. Conta-nos que a tenda onde dormia desabou com o peso da neve e que agora está doente e não consegue encontrar um lugar para passar a noite
A prioridade é resistir ao frio. O campo quase não tem instalações, é apenas um espaço com relva que já foi um terreno minado na guerra da Bósnia.
Dragan Mektic, Ministro da Segurança da Bósnia-Herzegovina, diz que um antigo quartel do exército, perto de Sarajevo foi destacado para acolher os migrantes, mas precisa de ser modificado e não estará pronto em menos de 20 dias.
A União europeia quer o encerramento imediato do campo de Vucjak. O bloco já disponibilizou dinheiro para a construção de novas instalações
Mas a neve já chegou e os migrantes continuam no mesmo sítio.