Chefes da diplomacia europeia reunidos em Bruxelas

Chefes da diplomacia europeia reuniram-se em Bruxelas para um encontro de emergência após vários dias tensão no Médio oriente.
O assassinato norte-americano de um comandante militar iraniano e a vaga de mísseis iranianos contra bases norte-americanas no Iraque assim como o misterioso desastre aéreo envolvendo um aparelho comercial ucraniano colocou a região à beira da guerra.
Salvar o acordo nuclear iraniano foi a prioridade para a diplomacia europeia que tentou evitar um escalar de tensões.
A Europa deve continuar a desempenhar um papel importante na região, diz o ministro dos negócios estrangeiros do Luxemburgo.
"Somos nós que temos canais abertos com a América, o Iraque e o Irão, isso é uma vantagem. Mas antes de mais, temos que falar no desastre que custou 176 vidas. É preciso uma investigação transparênte", afirmou o ministro dos negócios estrangeiros do Luxemburgo, Jean Asselborn.
O seu homólogo alemão destacou o sucesso da diplomacia europeia.
"O perigo iminente de guerra, que foi uma possibilidade real nos últimos dias, acabou. Trata-se de um desenvolvimento muito positivo, que se deve à União Europeia e muitos estados-membros que interviram em ambas as direções", defende o chefe da diplomacia europeia, Heiko Maas.
Na agenda está igualmente a situação na Líbia onde os combates se intensificaram nos últimos dias.
A complicar a situação está o envolvimento no conflito da Rússia e, em particular, da Turquia que considera uma invasão militar.
A UE pretende uma Líbia estável na medida em que o país é visto como essencial para os esforços europeus para interromper a imigração ilegal de África.