O setor que agrega hotéis, restaurantes e cafés é o terceiro maior empregador da Bélgica. Além das ajudas diretas, os operadores sugerem que o governo seja mais flexível em relação ao IVA.
A praça histórica mais famosa de Bruxelas foi o palco de um protesto simbólico, quinta-feira, para pedir apoio do governo belga à restauração e à hotelaria. Os operadores queixam-se da demora na transferência das prometidas ajudas de emergência.
"Face a todos os custos fixos com que nos confrontamos atualmente, não podemos sobreviver sem ter os auxílios estatais. Por isso decidimos colocar as nossas fardas no chão da Grand Place, para simbolizar as perdas no setor da restauração. Queremos enviar uma mensagem às autoridades públicas”, explicou Antoine Pinto, proprietário de restaurante.
O setor que agrega hotéis, restaurantes e cafés é o terceiro maior empregador da Bélgica. Além das ajudas diretas, os operadores sugerem que o governo seja mais flexível em relação ao IVA.
A euronews contactou o executivo, tendo um porta-voz do vice-primeiro-ministro Alexander De Croo respondido que "foi lançado um pacote completo de medidas de apoio para enfrentar a crise e já estão a ser analisadas medidas adicionais para os setores mais atingidos, tais como os da restauração e da hotelaria".
O governo deu a data indicativa de 8 de junho para a reabertura destes estabelecimentos, mas com regras específicas e os operadores dizem temer não serem capazes de sobreviver à fase de transição para a normalidade.