Responsável pelo orçamento europeu quer acordo em julho

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De  Joao Duarte Ferreira
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O comissário europeu Johannes Hahn afirma que a urgência da situação requer medidas rápidas

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A Europa enfrenta uma recessão de proporções históricas devido à pandemia de Covid-19 e a União Europeia prepara o seu arsenal financeiro para apoiar a recuperação.

A grande divisão envolve um grupo de países do norte da Europa, ditos frugais, que pretendem compromissos quanto aos fundos necessários e como serão aplicados.

O comissário europeu responsável pelo orçamento europeu afirma que não se trata de uma questão de oposição entre o norte e o sul.

"Os chamados países frugais devem compreender que se trata de um investimento, investimos no melhor desempenho da economia europeia... A Itália é o segundo mercado de exportação da Áustria. Por isso, se a Itália está em dificuldades, isso tem logo impacto na economia austríaca", explica Johannes Hahn.

O grupo de países ditos frugais quer que os fundos sejam emprestados, enquanto outros, defendem que o dinheiro venha na forma de subsídios, sem a obrigação de pagamento.
Tudo aponta para que venham a existir contrapartidas.

"A forma como o dinheiro será distribuído deve ser explicada, não se trata de dar dinheiro, devem existir contrapartidas em termos de reformas", disse o comissário europeu.

Os líderes europeus irão reunir-se a 19 de junho e tudo aponta para um aceso debate.
Alguns dizem mesmo que antes de setembro não há acordo, algo rejeitado por Johannes Hahn.

"Não, espero isso para julho... estou confiante e acredito que os estados-membros compreendem a urgência porque todos os dias sentem os efeitos no terreno", afirma.

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