Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

União Europeia deixa de tratar Juan Guaidó como presidente interino

União Europeia deixa de tratar Juan Guaidó como presidente interino
Direitos de autor  FEDERICO PARRA/AFP or licensors
Direitos de autor FEDERICO PARRA/AFP or licensors
De Isabel Marques da Silva & Ana Lázaro
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Decisão lamentada por alguns eurodeputados. O Parlamento Europeu, sobretudo as bancadas do centro e liberal, foi uma das instituições europeias que mais apoiou o rival de Nicolás Maduro

PUBLICIDADE

A União Europeia deixou de reconhecer Juan Guaidó como o presidente interino da Venezuela, segundo a última declaração do chefe da diplomacia comunitária, Josep Borrell, que o descreve como membro destacado da oposição.

Guaidó não participou nas eleições parlamentares de dezembro, que não foram reconhecidas pela União Europeia, tendo o bloco decidido, consensualmente, mudar a forma de referência ao opositor do presidente Nicolas Maduro.

“Este é um texto negociado e adotado por 27 Estados-membros da União Europeia e reflete a posição da União Europeia de considerar Juan Guaidó e os membros da última instituição eleita democraticamente - a Assembleia Nacional cessante - como interlocutores particularmente relevantes com os quais continuaremos a trabalhar", explicou Peter Stano, porta-voz da Comissão Europeia.

Apoio do Parlamento Europeu

Uma decisão que alguns eurodeputados lamentaram. O Parlamento Europeu, sobretudo as bancadas do centro e liberal, foi uma das instituições da União que mais claramente manifestou o seu apoio a Guaidó, que visitou o parlamento da União há um ano.

"Não sei porque é que Josep Borrell fez tal declaração. Para mim é absolutamente claro que a União Europeia deve continuar a apoiar as forças democráticas na Venezuela e continuar a reconhecer Juan Guaidó como legítimo representante da Venezuela", disse Dita Charanzová, eurodeputada liberal checa.

A declaração de Borrell é muito mais contundente quando se trata da nova Assembleia Nacional, rejeitando a sua legitimidade por considerar que as últimas eleições foram "antidemocráticas".

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Biden legaliza centenas de milhares de migrantes venezuelanos

Guaidó: "A pretensão da ditadura é usurpar o poder legislativo"

Guaidó quer mais sanções da UE contra Maduro