Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Guaidó: "A pretensão da ditadura é usurpar o poder legislativo"

Juan Guaidó falou em entrevista à Euronews
Juan Guaidó falou em entrevista à Euronews Direitos de autor  Euronews
Direitos de autor Euronews
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Líder da Assembleia Nacional lidera um boicote às eleições legislativas convocadas pelo regime de Nicolás Maduro para 6 de dezembro.

PUBLICIDADE

Juan Guaidó diz que as eleições legislativas de 6 de dezembro na Venezuela, convocadas pelo regime de Nicolás Maduro, são uma "farsa." Em entrevista à Euronews, o líder da Assembleia Nacional, que se autoproclamou presidente interino em 2019 e que lidera um boicote ao escrutínio, acrescentou que a iniciativa de Maduro está condenada.

Analistas e imprensa local lembram, no entanto, que o líder opositor poderá deixar de ser presidente do parlamento.

Ana Buil, Euronews - Qual é a sua proposta para evitar a perda de controlo por parte da oposição na Assembleia Nacional?

Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional - O processo convocado pela ditadura para 6 de dezembro está derrotado diplomática, política e internacionalmente na Venezuela. Está a ser ignorado pela União Europeia, pela Organização de Estados Americanos e por 27 a 37 partidos, o que corresponde à totalidade de formações que constitui uma alternativa democrática na Venezuela. A pretensão da ditadura é usurpar o poder legislativo como tentou com a Assembleia Nacional Constituinte. A nossa é conseguir uma solução política para o conflito que se vive na Venezuela.

Guaidó também se manifestou sobre um relatório da ONU que acusa o governo de Nicolás Maduro de crimes contra a humanidade. Acrescentou que a justiça internacional é um dos mecanismos para por fim às ditaduras e lamentou não ser mais rápido a salvar vidas humanas: "Esse relatório das Nações Unidas que aponta Nicolás Maduro por crimes contra a humanidade não é de um regime passado. O que é trágico é o que se está a passar agora. Enquanto falamos há pessoas torturadas em calabouços na Direção Geral de Inteligência Militar. Há militares presos aos quais dão choques elétricos nos genitais. Há mulheres que foram forçadas a abortar em prisões e há homicídios políticos neste momento na Venezuela."

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

União Europeia deixa de tratar Juan Guaidó como presidente interino

Maduro reclama "grande vitória"

Trump anuncia que ataque dos EUA a barco venezuelano matou 11 "narcoterroristas"